domingo, novembro 14, 2004

esterela sem nome.

Estrela sem Nome.
Além do reino das palavras,
Além de suas teias de sentido,
Ha sentidos que unem o desconexo.
Além das essencias insondáveis,
e das representações da rosa,
Ha concreta e paciente, a rosa.
Além do futuro que não se toca,
Além do passado que se perdeu,
ha a beleza ofegante do momento.
Além das declarações de amor
e das lâminas carcerárias do desejo,
ha a pulsar o desejo, o desejo...
Assim: es para mim estrela sem nome,
és o que és para mim,
(mesmo que não o sejas para mim).
E eu que tanto quero as rosas, sendo apenas silentes rosas,
quero-te apenas pelo que és:
Além de mim.... estrela sem nome.
artur
fecho tristemente hoje, um conturbado e belo livro com as mesmas palavras com que escrevi seu prefácio.

3 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Nossa...fiquei até sem ar lendo esse poema...é lindo mesmo...Bjos marilua

15 de novembro de 2004 às 15:41  
Anonymous Anônimo said...

Nossa...fiquei até sem ar lendo esse poema...é lindo mesmo...Bjos

15 de novembro de 2004 às 18:02  
Blogger a said...

fluo obscuro de mim, enquanto a rosa
se entrega ao mundo, estrela tranquila!
nada sei do que sofro
o mesmo tempo
que em mim é frustração nela cintila.
e este, por sobre nós espelho,
bebe o odio em mim, nela o vermelho.
morro o que sou nós dois,
o mesmo vento que impele a rosa é que nos move espelho.
ferreira gullar
Não sei o nome desse poema, nem sei se está correto... foi copiado as pressas de uma apresetação de um trabalho sobre o tema "A Consciência" , feito por um colega de faculdade. Agrada-me do geito que está ( que é o unico geito que o conheço). O espelho é a metafora da consciencia

21 de novembro de 2004 às 10:47  

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