ostrakon
Me perguntaste, um dia, se eu tinha medo da plenitude e esbouçaste um sorriso irônico.
Hoje te respondo: Sim, eu tenho medo da plenitude!
Por isso não possuo abrigos. A plenitude me mete medo!
Temo a plenitude do caminho perfeito, vendida em qualquer esquina,
a plenitude das verdades e das vidas entre ferros, a preço de dizimos e subserviencia,
a plenitude de propagandas, de alegrias auto-complacentes, de amores perfeitos de sabao-em-pó e programas de auditório, das ataraxias infinitas de blockbusters pornograficos, da satisfação da necessidades inventadas, da felicidade artificial.
Por isso habito as ruas e as esquinas, por isso prefiro meu canto em comunhao aos dos proscritos. E rogo pela plenitude dos silvestres.
Pois é nos palcos onde onde anunciam as peças do sublime , que defila sempre, para os meus olhos, a anilmalidade,
Não moro mais na casa das crenças pueris e carrego o fardo de opções, aos olhos do mundo, insanas.
Por isso me desgarro do rebanho e por escolha nao ouso esmagar com o calcanhar as serpentes,
gosto de vê-las sem mimetismos , dançando e destilando seus venenos, (é preciso ter venenos pra nao usar mimetismos!).
Por isso nego a tua plenitude, nego qulalquer palavra que me afaste de mim mesmo. E rogo a Pã, que volte, um dia, triunfante aos bosques!
artur
Hoje te respondo: Sim, eu tenho medo da plenitude!
Por isso não possuo abrigos. A plenitude me mete medo!
Temo a plenitude do caminho perfeito, vendida em qualquer esquina,
a plenitude das verdades e das vidas entre ferros, a preço de dizimos e subserviencia,
a plenitude de propagandas, de alegrias auto-complacentes, de amores perfeitos de sabao-em-pó e programas de auditório, das ataraxias infinitas de blockbusters pornograficos, da satisfação da necessidades inventadas, da felicidade artificial.
Por isso habito as ruas e as esquinas, por isso prefiro meu canto em comunhao aos dos proscritos. E rogo pela plenitude dos silvestres.
Pois é nos palcos onde onde anunciam as peças do sublime , que defila sempre, para os meus olhos, a anilmalidade,
Não moro mais na casa das crenças pueris e carrego o fardo de opções, aos olhos do mundo, insanas.
Por isso me desgarro do rebanho e por escolha nao ouso esmagar com o calcanhar as serpentes,
gosto de vê-las sem mimetismos , dançando e destilando seus venenos, (é preciso ter venenos pra nao usar mimetismos!).
Por isso nego a tua plenitude, nego qulalquer palavra que me afaste de mim mesmo. E rogo a Pã, que volte, um dia, triunfante aos bosques!
artur
4 Comments:
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
meu pai sempre me dizia uma coisa quando eu era criança e lhe perguntava a razão de sua vitalidade.(olha que ele ja era idoso naquela época, hoje ele tem 76).Ele dizia: " crie necessidade de vida e vida lhe será dada." Quanto mais vida eu preciso, mais intensas são minhas fontes e mais água eu tranbordo... o problema é que as margens contimentes são muito estreitas e quase todos os caminhos estão contaminados.E preciso criar outras formas de fluir. Mesmo que para eisso seja necessario expandir á força, inundar essas margens, arrastando todo o concreto e sujeira.
quero ser fonte... mas as vezes, nao ha rios onde as minha aguas possam fluir.Não ha rios que contenham as minha aguas, e que não parecam impuros.
valeu tulio
sem querer tirei o coment do meu colega tulio, razão das respostas acima, nele tulio cita uma frase de William Blake, (o nietzsche ingles): " as cisternas contém mas as fontes tranbordam".... referindo- se às opção de ser ou não fonte ou cisterna, homem comum ou homem tranbordante em fluxo de vida e intensidade.Ao fim me perguntava, se eu preferiria ser fonte ou cisterna.
Foi mal tulio... tirar seu coment foi apenas um ato de ignorancia webloggeriana minha.... volte sempre.
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